Hoje, 13 de junho de 2021, lançamos para o mundo mais três incríveis episódios, sobre o Poder Social da Cultura Popular. Vamos conferir!

Agora todos podem assistir a nossa série audiovisual com 6 dos 9 episódios inéditos dentro do projeto Oficina Oganagô Percussivo.

Mobilizado pelas expressões vivas brasileiras pelos ritmos e pelas artes das celebrações Fábio Gomes, renomado multiartista e músico percussionista Pernambucano, se reinventando criativamente durante a pandemia do Covid 19 resolve criar aulas de percussão on-line e vai atrás dos mestres e culturas que os formaram culturalmente.

Afinal, como esses mestres populares estavam e estão vivendo nessa pandemia? Como estão atravessando o túnel da nova era?

Com essas perguntas viemos trazer algumas respostas … e viemos compartilhar a maravilha e a força dessas tradições que são tão contemporâneas para o público conhecer e se reconhecer e entender que , apesar do COVID 19 os artistas brasileiros continuaram suas vidas e pulsações criativas,
com vocês:

Episódio 4:
No baque virado do Maracatu – título deste episódio que apresentamos uma das expressões vivas mais incríveis trazidas da África até o Brasil, o Maracatu Nação ou de Baque-virado. Suas origens remontam os préstitos reais de nações centro-africana ou seja bantu. Essas cortes africanas em Pernambuco se adaptaram à situação do Brasil colonial escravagista, encontrando meios inteligíveis de se manterem fiéis as suas origens étnicas, religiosas, ritualísticos e ancestrais, trazendo personagens para além do Rei, Rainha, princesas, príncipes e diversos súditos, baianas, guerreiros afros e batuqueiros, completados pelos portas-estandartes, as damas do passo, que conduzem as calungas em suas mãos, “bonecas” que representam ancestrais, com poderes espirituais e, os tuxauas, caboclos ou índios africanos. Ainda, assim, tiveram que misturar as estéticas das vestimentas da corte portuguesa, com doações de roupas e tecidos por pessoas brancas da elite, políticos e aristocratas transformando essa manifestação num verdadeiro experiência afrobrasileira, que se estendeu dos domingos de vadiagens escrava, as corações dos reis de Congo, chegando aos desfiles a céu aberto com uma orquestra de percussão bem completa. Nossa entrevista aconteceu na sede da Nação de Maracatu Estrela Brilhante de Recife, fundado em 1906 é conduzida pela Rainha Marivalda, a Princesa Geni, e devido a pandemia do COVID 19 nossos personagens são Mestre Fabinho da percussão e a Musa Arycleiton, que cuida da corte com muito talento e dedicação. Esse filme irá mostrar os ritmos complexos da nossa nação.

Episódio 5:
Raízes da Ciranda Pernambucana – Neste episódio misturamos literalmente a tradição e a contemporaneidade, pois como todo mundo sabe a Ciranda é uma das mais importantes expressões vivas brasileiras relacionadas as danças circulares. Dançamos na beira do mar com Lia de Itamaracá, mas também criamos poesia na hora com Mestre Antônio Baracho e suas filhas. A ciranda de Baracho vem da zona rural e canavieira de Pernambuco, trouxemos à memória de tempos onde a ciranda estava apenas começando e chegando a cidade de “Maricota”, assim era chamada o Município de Abreu e Lima/PE, lá fomos conversar com dona Biu Baracho, que contou histórias e músicas do seu pai, um verdadeiro baluarte da cultura pernambucana. Também apresentamos o brilhante e jovem mestre Bi, que tocou com alguns integrantes da sua ciranda Linda Rosa, de Nazaré da Mata, um mestre que reinventa a tradição no mundo contemporâneo, com composições autorais mágicas e atuais. Venham com a gente…

Episódio 6:
Côco, Poesia e Prosa – “O mundo parou… sofrem os artista da cultura popular”, assim cantou o mestre Zé de Teté, um dos mais incríveis compositores e poetas do côco de roda pernambucano! Com 12 cds gravados e videos no youtube, Zé de Teté mostra seu oficio de barbeiro enquanto canta, declama poesia e bate a quela prosa com Fábio Gomes. Ele nos mostra um caminho onde o côco de roda é tanto pouco explorado enquanto um dos elementos mais formidáveis da cultura poetisa… Natural de Limoeiro/PE, faz questão de cantar sua cidade, personagens da terra e lugares pitorescos que só sabe que vai a Limoeiro. No verso, na rima e no improviso é um baluarte, reconhecido por muitos e inclusive conquistas e artistas da geração mais recente. O Cioco é Um dos ritmos mais difundidos no Brasil, temos coco do Oiapoque ao Chuí. Coco de roda, coco de embolada, praieiro, umbigada, tripé, terreiro, jurema e muitas outras versões. Nesse episódio apresentamos um rico arsenal de historia e musica por Zé de Teté . Conheçam Limoeiro e divirtam-se.

Episódios: 4, 5 e 6

Patrocínio da Lei Aldir Blanc – LAB PE e apoio da FUNDARPE, realização Associação Raizes da Tradição, Maraberto Filmes e ISBA.

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